Estudos estimam que entre 46% a 59% dos prestadores de cuidados são deprimidos.
Ter responsabilidade do seu próprio cuidado:
Já se colocou estas perguntas?
- O que acontecerá ao meu familiar se eu ficar doente? E se eu morrer?
- Sente-se egoista quando coloca as suas necessidades à frente das do seu familiar?
- É assustador pensar nas suas próprias necessidades? Qual é o seu medo?
- Acha inadequado pedir ajuda? Porquê?
1 - REDUÇÃO DO STRESS PESSOAL
O stress é resultado da situação dos cuidados ou do resultado da sua percepção do cuidado.
Algumas etapas para reduzir o stress:
Identificar os sinais de alerta:
- irritabilidade
- problemas de sono
- esquecimento
- isolamento
- perda de apetite ou apetite aumentado
Identificar as fontes do stress
Identificar o que pode fazer para mudar
AGIR
2 - TRAÇAR OBJECTIVOS
É importante saber exactamente o que pretendem para si próprios.
Só assim poderão traçar objectivos concretos e desenhar o seu próprio plano.
3 - PROCURAR SOLUÇÕES
Para encontrar soluções é necessário:
- identificar o problema
- fazer uma lista das soluções possíveis
- seleccionar uma solução da lista
- implementar as actividades
- avaliar os resultados
- ir tentando as restantes soluções até solucionar o problema
4 - COMUNICAÇÃO
Até a comunicar podemos estar a olhar por nós.
Se escutarmos com atenção ...
Se respeitarmos os sentimentos dos outros ...
Se formos concretos naquilo que dizemos ...
Se tivermos em atenção que é melhor agir do que reagir...
Estamos no bom caminho.
A velha sugestão do "contar até 3" é mágica!
5 - PEDIR E ACEITAR AJUDA
Não deve sentir vergonha por admitir que precisa de ajuda. Aliás, isso pode mesmo ser considerado um acto de coragem.
Não estamos no mundo sozinhos e precisamos do outro.
Se aceitarmos isso conseguiremos organizar o nosso quotidiano e ter tempo para nós próprios.
Não digam "não" de imediato quando vos oferecem ajuda. O mais provável é que não o voltem a fazer. Pensem bem ... se calhar está na hora de aceitar uma mão amiga.
Porque não ter uma lista mental daquilo em que os outros o podem ajudar? Por exemplo:
- comprar pão
- ir à farmácia
- ficar com o seu familiar 15 min. enquanto vai a um recado, a uma consulta ou outros.
Assim, quando precisar de pedir ou lhe ofereceram ajuda já sabe exactamente em que actividade.
Dicas:
Não pedir sempre à mesma pessoa
Estar preparado para o pedido ser recusado
Estar atento ao momento certo. A outra pessoa pode não estar nas melhores circunstâncias para satisfazer o seu pedido.
6 - FALAR COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
É fundamental a relação com o seu enfermeiro/médico de família. São eles que o vão ajudar no seu dia-a-dia e tirar todas as dúvidas relacionadas com a prestação de cuidados.
Mas, acima de tudo é importantíssimo não esquecer a sua própria saúde! Se estiver doente quem o ajudará?
A máxima de: para ajudar os outros tenho de estar bem física e emocionalmente também se aplica neste caso.
7 - INICIAR EXERCÍCIO FÍSICO
E porque não?
Qual é a desculpa?
O exercício é extremamente benéfico: promove a melhoria do sono, reduz a tensão e a depressão, aumenta a energia e o estado de alerta, melhora o humor, etc.
Se não tiver "tempo" para mais pode tentar caminhar? Já experimentou? É aquele exercício que se pratica quando se está de pé e se põe um pé em frente ao outro e depois o outro e depois o outro ... e assim se consegue avançar alguma distância.
Experimente uma caminhada de 20 min. alguns dias da semana. Vai sentir a diferença.
em: http://caregiver.org/caregiver/jsp/print_friendly.jsp?nodeid=847 - "Fact Sheet: Taking Care of You: self-care for Family Caregivers"
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